segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Por que eu sei que é amor...

Falar de amor é complicado, principalmente pra quem se faz de forte como eu. 
Amor é coisa de menininha, eu já passei dessa fase. 
Foco. Meu foco sou eu, a minha carreira e todo o resto que eu consigo colocar em cima do meu coração.
Mas basta ficar sozinha, escutar uma música, ler um livro, ver um filme, todo aquele peso que eu coloquei para não abrir o baú que guarda qualquer resto de sentimento cai.
E são nesses momentos que eu penso e se... 
E se eu falasse tudo, minha máscara vai cair e vão ver que no fundo eu sou uma mulher como qualquer outra, pois existem dois tipos de mulheres as que querem ser amadas e as que não existem.
O mais engraçado é colocar um sentido a um sentimento, porque o coração dói. Pensar em você dói. Pensar em tudo o que passou e o que poderia ter passado. 
Reviver, ver e rever o quanto eu sou tonta, e não posso querer negar a minha natureza: Eu sou uma menininha! 
Quero gritar para o mundo que eu te amo. Porque só pode ser amor.
Se você merece? Eu sei que não. Eu sou muito mais do que você um dia vai merecer.
Mas se de alguma forma eu não gritar isso e soltar tudo que tem aqui dentro vai chegar o momento que minha interpretação vai me enganar e eu não vou mais me reconhecer.

sábado, 10 de setembro de 2011

Sentir-se amado

O cara diz que te ama, então tá. Ele te ama.
Sua mulher diz que te ama, então assunto encerrado. 
Você sabe que é amado porque lhe disseram isso, as três palavrinhas mágicas. Mas saber-se amado é uma coisa, sentir-se amado é outra, uma diferença de milhas, um espaço enorme para a angústia instalar-se. 
A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e verbalização, apesar de não sonharmos com outra coisa: se o cara beija, transa e diz que me ama, tenha a santa paciência, vou querer que ele faça pacto de sangue também? 
Pactos. Acho que é isso. Não de sangue nem de nada que se possa ver e tocar. É um pacto silencioso que tem a força de manter as coisas enraizadas, um pacto de eternidade, mesmo que o destino um dia venha a dividir o caminho dos dois. 
Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida, que zela pela sua felicidade, que se preocupa quando as coisas não estão dando certo, que sugere caminhos para melhorar, que coloca-se a postos para ouvir suas dúvidas e que dá uma sacudida em você, caso você esteja delirando. "Não seja tão severa consigo mesma, relaxe um pouco. Vou te trazer um cálice de vinho". 
Sentir-se amado é ver que ela lembra de coisas que você contou dois anos atrás, é vê-la tentar reconciliar você com seu pai, é ver como ela fica triste quando você está triste e como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d´água. "Lembra que quando eu passei por isso você disse que eu estava dramatizando? Então, chegou sua vez de simplificar as coisas. Vem aqui, tira este sapato." 
Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro e que não transformam a mágoa em munição na hora da discussão. Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente bem-vindo, que se sente inteiro. Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada, aquele que sabe que não existe assunto proibido, que tudo pode ser dito e compreendido. Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é, sem inventar um personagem para a relação, pois personagem nenhum se sustenta muito tempo. Sente-se amado quem não ofega, mas suspira; quem não levanta a voz, mas fala; quem não concorda, mas escuta. 
Agora sente-se e escute: eu te amo não diz tudo.

Martha Medeiros

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Poder pessoal


Ter poder pessoal é assumir responsabilidade pela própria vida, pelo próprio trabalho sucesso.
Quando você deixa de atribuir a algo ou a alguém a responsabilidade pelo modo como se sente, está to­mando posse do seu poder pessoal. O poder pessoal faz com que você se mantenha como sujeito da ação em vez de apenas reagir às circunstâncias externas.
Alguém com poder pessoal não espera que outra pessoa correspon­da às suas expectativas, nem coloca a responsabilidade sobre seu bem­ estar nas mãos de quem quer que seja. Ela tem motivação própria.
Isso significa exercer a capacidade de escolha diante dos aconteci­mentos, bem como a de decidir que atitude tomar diante de qualquer cenário. Implica fazer opções com base na sua verdade, sem deixar que alguém ou algum fato dirija seu comportamento.
O que determina se alguém tem ou não poder pessoal não é algo que possa ser conferido por outra pessoa.
Se você não olhar para dentro e descobrir quem é, verdadeiramente, quais são seus valores fundamentais, suas verdades, encarando seus medos e suas limitações, você poderá passar o resto da vida a reboque do que acontecer com você.
Autor desconhecido